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[Época negócios] Os passos da Movile para se tornar uma empresa global – e o primeiro unicórnio brasileiro

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POR ANDRESSA BASILIO

Após investimentos recentes, o cofundador Eduardo Henrique fala sobre o momento atual da empresa, os planos para o iFood e os desafios para alcançar 1 bilhão de usuários no mundo.

O ambiente descontraído é copiado das empresas do Vale do Silício, mas o estilo de trabalho, as exigências e metas são próprias da Movile. Mesmo com metas batidas, o clima é de trabalho duro. Não podia ser diferente para uma empresa que persegue a meta de se tornar uma marca global de tecnologia.

O CEO, Fabricio Bloisi, está sempre pronto para se certificar de que ninguém se desvie dos planos. Tão logo a equipe bate uma das metas estipuladas, ele corta as comemorações para anunciar a nova meta. “Isso é o que acontece o tempo todo. Só ontem, deve ter sido umas 5 ou 6 vezes. Não duvido que quando a gente atingir um bilhão de usuários, ele vai imediatamente atualizar esse sonho para três bilhões”, brinca o cofundador Eduardo Henrique, diretor de novos negócios da Movile.

A estratégia agressiva focada em resultados e métricas é muito inspirada no modelo da Ambev e na consultoria de Vicente Falconi, com ambições grandiosas, meritocracia e incentivo à participação societária dos melhores funcionários da empresa. Aliado à inovação presente no DNA, esse “sangue nos olhos” da Movile ajudou a conquistar investidores de peso, como a Naspers Ventures, principal acionista desde 2008, e o fundo brasileiro Innova Capital.

Na última semana, os dois anunciaram novo aporte de US$ 82 milhões (cerca de R$ 273 milhões). Em comunicado oficial, o CEO da Naspers, Larry Illg, destacou como sucesso da parceria a capacidade da Movile de “construir negócios móveis transformadores na América Latina e em outros continentes”.

Do total da quantia recebida, mais ou menos metade será usada para aumentar a participação da empresa no iFood, líder em delivery de comida na América Latina, com cinco milhões de usuários ativos mensais. Num contexto em que o mercado de entrega de comida está aquecido em todo o mundo, o iFood está na “vanguarda da inovação”, como definiu, em nota, o CEO da Movile, Fabricio Bloisi. “Por isso, continuaremos investindo na empresa para aperfeiçoar a plataforma de tecnologia, acelerar o desenvolvimento de seus produtos e oferecer uma experiência melhor ainda para restaurantes e consumidores finais”.

Além do segmento de alimentação, os esforços da empresa são distribuídos também entre os mercados de tickets (com Sympla, que recebeu R$ 15 milhões da empresa recentemente), logística (Rapiddo Entregas) e educação, liderado pela PlayKids, segundo aplicativo mais rentável da Apple Store mundial na categoria infantil, com usuários em mais de 100 países.

Com isso, a empresa vai além do território nacional, com abrangência nos Estados Unidos, França, México, Colômbia, Peru e Argentina, somando mais de 100 milhões de usuários mensais ativos. Embora não revele o seu valor de mercado, a Movile é constantemente cotada para se tornar o primeiro unicórnio brasileiro – apelido dado às empresas que valem US$ 1 bilhão.

O ‘empurrãozinho’ de Steve Jobs
Fundada em 1998, a startup concentrava-se em explorar tecnologias que usavam recursos de mensagens de texto, com o padrão SMS (Short Message Service). Como muitas startups em sua fase inicial, a Movile tinha muita energia criativa, mas trazia pouco resultado. A maturidade para conseguir dinheiro veio só em 2008, com a contratação da consultoria Falconi. Tudo ia bem até 2010. Com o lançamento do iPhone 4, a popularização do smartphone atingiu números recordes e o aparelho chegou com mais força ao Brasil.

“O Steve Jobs nos causou um problemão na época. Nós tínhamos tecnologia para SMS, mas eles vieram com os smartphones. Pensa o nosso drama?”, relembra Eduardo Henrique, diretor de novos negócios. Como o ditado já diz, há males que vem para a bem. A startup teve de se reinventar e o caminho escolhido foi fazer uma imersão no Vale do Silício.

O ano de 2012 foi quase inteiro de erros e aprendizados. “Falhamos em quase todos os aplicativos que lançamos até que, no começo de 2013, veio o PlayKids, que virou um sucesso no mundo inteiro, e logo depois o investimento no iFood”, relembra o cofundador. Isso tudo virou case, ensinado no MBA das Universidades de Stanford e Harvard, nos Estados Unidos.

Em um bate-papo com Época NEGÓCIOS, o cofundador Eduardo Henrique falou mais sobre o atual momento da empresa e as estratégias que devem levar a empresa a aumentar a importância global.

Em julho, Naspers e Innova Capital investiram US$ 53 milhões na Movile. Agora, veio esse novo aporte de capital. Além do financiamento, o que a Movile ganha com essa parceria?
A Naspers é nossa maior investidora e é a primeira para quem levamos nossas ideias ambiciosas e, modéstia à parte, nós somos muito bons em entregar resultados também, o que gera um alinhamento com nossos investidores. Eu resumiria a relação em confiança, credibilidade e sintonia para sonhar grande. Como investidor global, e com o histórico de apostar em mercado emergentes, a Naspers nos ajuda a pensar de maneira mais ampla. Já a Innova Capital, por ser um fundo brasileiro, entende mais a realidade do nosso país e da América Latina. Nós gostamos de crescer primeiro no Brasil e, depois de bem sólidos, aumentamos a importância internacional. Ter essas duas visões é muito saudável para a gente.

A maior parte do novo aporte será destinado ao iFood. Podemos dizer que os esforços da Movile agora estão voltados ao food delivery? Como a Movile trabalha os investimentos dentro do grupo?
Se estivermos só falando de dinheiro, sim, podemos dizer que a maior parte dos recursos vão para o iFood. Mas nossos esforços vão muito além de dinheiro, na verdade. Nós distribuímos nossos executivos entre as empresas do grupo, alocamos modelo de gestão, inspirado nos trabalhos do Falconi na Ambev e em nossa experiência de seis anos no Vale do Silício. As empresas do grupo passam a atuar seguindo esse modelo. Fora isso, temos vários programas de contratação de pessoas e recrutamento de talentos, como o Mobile Dream Move.

O que podemos esperar da iFood no próximo ano?
Crescer alucinadamente (risos). O percentual de pessoas no Brasil que ainda pedem comida por ligação, em vez de app, é altíssimo, então temos muito para crescer aqui. Em breve, o iFood vai lançar novas versões do aplicativo que vão facilitar a procura por comida e tornar a experiência do usuário mais agradável, com melhorias na geolocalização e facilitação no pagamento. Mas o investimento prioritário é em melhorar a vida do dono do restaurante, com aumento de tecnologia e informação, oferecendo ferramentas de análise. O Carlos [Eduardo Moyses, CEO do iFood] fala muito sobre isso, de tornar mais forte a parceria com os restaurantes.

Falando um pouco sobre a história da Movile, quais foram os turning points mais marcantes da empresa?
O primeiro foi a crise de 2008. Tínhamos acabado de receber investimento da Naspers e estávamos começando a crescer quando o mercado financeiro entrou em colapso. Nós tivemos que fazer muitas demissões e contratamos os consultores para melhorar a nossa gestão. O segundo marco foi a popularização dos smartphones e a nossa ida ao Vale do Silício. E o terceiro é o momento pelo qual estamos passando agora. De quatro anos para cá, nossos negócios deram muito certo e ficaram enormes. Estamos trabalhando para que a Movile transforme tudo num grupo. Os desafios são fazer a gestão desse grupo todo e promover a sinergia entre as empresas que fazem parte dele.

Quais empresas vocês admiram?
Ambev e as empresas do grupo 3G, por motivos já mencionados. Também nos inspiramos no poder de inovação do Google e na Apple, pelo cuidado com que ela desenha seus produtos e pela preocupação em surpreender o cliente. Ultimamente, viramos fãs do Elon Musk, que não só sonha grande como vai realmente mudar a humanidade.

O que podemos esperar da Movile em 2018?
Eu acho que vocês vão ver a Movile fazendo mais investimentos nos mercados em que já estamos, como food delivery, tickets, logística e conteúdo para celulares. Eu estou super animado com o novo lançamento, o PlayKids Explorer, que integra as experiências on e off-line. Sobre investimento em novos modelos de negócio, tudo o que posso dizer é que estamos buscando oportunidades que agreguem valor ao nosso negócio e que estejam alinhadas à nossa estratégia de melhorar a vida dos clientes e ganhar projeção global.

Para finalizar, você pode comentar sobre a grande expectativa de que vocês se tornem o primeiro unicórnio brasileiro?
Olha, vou dizer que a gente gosta de ser um unicórnio diferente. Se lá no Vale do Silício eles falam em valores monetários, na Movile nós trabalhamos com os mesmos 1 bilhão, mas só que é de pessoas impactadas pela nossa tecnologia. Achamos que dinheiro é consequência do trabalho, ele vem. O mais importante é usar tecnologia para tornar a vida das pessoas melhor, que é nossa meta e certamente continuará sendo nos próximos dez anos. Só espero que até lá, a gente já esteja rumo aos 3 bilhões de pessoas impactadas.

http://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2017/12/os-passos-da-movile-para-se-tornar-uma-empresa-global-e-o-primeiro-unicornio-brasileiro.html

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Daniel Gomes

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